Pneus Inservíveis
Instituto de Ciência e Tecnologia das Águas - ICTA
Programa de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos – PSARH
Tratamento de Resíduos Sólidos
PNEUS INSERVÍVEIS: ALTERNATIVAS POSSÍVEIS DE REUTILIZAÇÃO
Hered de Sousa Andrade
Discentes: Paula Valente
Verena Moura
INTRODUÇÃO
O aumento vertiginoso na geração de resíduos sólidos é uma grande preocupação na sociedade moderna. Entre estes resíduos, estão os pneus inservíveis que devido à significativa quantidade existente no mundo transformou-se em um sério problema ambiental.
Sendo assim, com a necessidade de reduzir o passivo ambiental representado pelo estoque de pneus descartados que hoje existe, tornou-se inadiável um debate que crie soluções para minimizar ou reaproveitar estes materiais.
Fonte: planeta10.com.br
Pneu: sua origem e composição
Em 1839, Charles Goodyear descobriu casualmente o processo de vulcanização da borracha, com isso em 1845 aproveitando-se desta descoberta, Robert W.
Thomson criou o pneu de borracha.
Charles blackcircle.com •
Robert blackcircle.com Um pneu é composto de diferentes materiais tais como: estrutura em aço, náilon, fibra de aramida, rayon, fibra de vidro/poliéster; borracha natural e sintética, além de diversos tipos de polímeros; reforçados químicos como carbono preto, sílica e resinas; antidegradantes (ceras de parafina ); promotores de adesão (sais de cobalto, banhos metálicos nos arames e resinas); agentes de cura (aceleradores de cura, ativadores, enxofre) e produtos auxiliares. Resolução CONAMA 258/99 e 301/02, classifica os pneus pelo seu estado de uso, sendo:
I – pneu ou pneumático: todo artefato inflável, constituído basicamente por borracha e materiais de reforço utilizados para rodagem de veículos;
II – pneu ou pneumático novo: aquele que nunca foi utilizado para rodagem sob qualquer forma, enquadrando-se, para efeito de importação, no código 4011