Pneumática
INTRODUÇÃO
1.1. Desenvolvimento da técnica do ar comprimido
O ar comprimido é, provavelmente, uma das mais antigas formas de transmissão de energia que o homem conhece, emprega e aproveita para ampliar sua capacidade física. O reconhecimento da existência física do ar, bem como a sua utilização mais ou menos consciente para o trabalho, são comprovados há milhares de anos. Dos antigos gregos provém a expressão “PNEUMA” que significa fôlego, vento. Derivado da palavra “PNEUMA”, surgiu, entre outros, o conceito de “PNEUMÁTICA”: o estudo dos movimentos dos gases e fenômenos dos gases. Embora a base da pneumática seja um dos mais velhos conhecimentos da humanidade, foi preciso aguardar o século XIX para que o estudo do comportamento e características dela se tornasse comum. Porém, pode-se dizer que somente após o ano 1950 é que ela foi realmente introduzida na produção industrial. Antes, porém, já existiam alguns campos de aplicação e aproveitamento da pneumática, como, por exemplo, a indústria mineira, a construção civil e a indústria ferroviária (freios a ar comprimido). A introdução de forma mais generalizada da pneumática na indústria, começou com a necessidade, cada vez maior, de automatização e racionalização dos processos de trabalho. Hoje, o ar comprimido tornou-se indispensável, e nos mais diferentes ramos industriais instalam-se aparelhos pneumáticos.
1.2. Características do ar comprimido É admirável como a pneumática tem conseguido se expandir em tão pouco tempo. Entre outras características, as principais são as seguintes:
• Quantidade: O ar, para ser comprimido, se encontra em quantidades ilimitadas, praticamente em todos os lugares. • O ar comprimido é facilmente transportável por tubulações, mesmo para distâncias consideravelmente grandes. Não há necessidade de se preocupar com o retorno do ar. • Num circuito pneumático não é necessário que o compressor esteja em