Educação e sexualidade
DIEGO RODRIGO DA ROCHA FERNANDES GUILHEN
PROJETO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO FORMAL
GRUPO DE ESTUDOS SOBRE EDUCAÇÃO SEXUAL
Trabalho apresentado à Disciplina de Estágio Supervisionado Não Formal do 8º Período do Curso de Pedagogia da Faculdade Norte Paranaense.
Orientador: Prof. Luzinete Santos.
LONDRINA
2010
EDUCAÇÃO SEXUAL
1 - INTRODUÇÃO Em uma primeira análise, verifica-se que a sexualidade humana figura como um dos temas mais inquietantes e, quase sempre, mais evitados no âmbito da comunidade escolar. Entretanto, a escola é a cada momento convocada a enfrentar as transformações sociais e o impacto dessas mudanças sobre os padrões de comportamento humano, no que tange à sexualidade. Podemos dizer que educação sexual é “um caminho para preparar o educando para viver a sexualidade de forma positiva, saudável e feliz e, sobretudo, para formá-lo como cidadão consciente, crítico e engajado nas transformações de todas as questões sociais, ligadas direta ou indiretamente à sexualidade” (GOLDBERG, 1988, p.155). Outros autores, como Cunha (1988), Ribeiro (1990), Louro (1999), Melo (2001) e Figueiró (2001), dizem o mesmo e integram um grupo de pesquisadores interessados em fornecer orientações para uma abordagem política e crítica do tema, propondo uma melhor definição dos assuntos relacionados à Educação Sexual. Outra referência indispensável é Maria José Werebe (1977), uma das principais autoras da área de Educação Sexual no Brasil, cujos textos muito ajudam a pensar sobre a sexualidade na escola. Palavras dela: “Educação Sexual, tomada num sentido mais amplo, compreende todas as ações, diretas ou indiretas, deliberadas ou não, conscientes ou não, exercidas sobre um indivíduo ao longo do seu desenvolvimento, que lhe permitem situar-se em relação à sexualidade