sexualidade e educação
A educação sexual é uma parte integrante da formação humana.
Hoje já reconhecemos a superação de estigmas e tabus que impediam a abordagem da sexualidade na escola.
As décadas recentes (1970-2010) não somente superaram as marcas do preconceito e da interdição como criaram abordagens e elementos institucionais para a compreensão e formação de uma ética sexual na escola.
A própria legislação brasileira, no tocante à regulamentação e proposição de conteúdos para a educação e a escola aprovou nos anos 1996 e 1997 a nova LDB (Lei 93934/96) e os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Nessa regulamentação e Orientação Sexual passou a ser um dos temas a serem abordados na educação básica, em suas múltiplas e diversas dimensões e identidades, de modo a reunir informações científicas e orientações éticas que garantissem aos educandos a compreensão subjetiva de sua identidade e fosse capaz de orientar suas escolhas sexuais e afetivas. A sexualidade humana é a intenção de desvendar os múltiplos e profundos sentidos que se encerram na dimensão da sexualidade, para ser conduzida de maneira crítica e científica, por um lado, mas igualmente próxima e presente no mundo da vida, por outro, torna-se uma das tarefas mais exigentes e complexas da educação afetiva e formação ética de nosso tempo.
Significa buscar tomar distanciamentos para ver a sexualidade em sua construção cultural, histórica e política, mas igualmente guardar as dimensões subjetivas, pessoais, idiossincráticas. As Ciências Humanas, são ciências que se completam na multidisciplinaridade, pois sempre da consideração de todas as abordagens e conhecimentos diversos é, nuclearmente, o homem e sua ação histórica, social, política, ética.
A sexualidade humana é uma instrumentação na amplitude pluralista, visto que não se julga suficiente e eficaz a tentativa de circunscrever o homem e sua ação histórica em processos restritivos ou deterministas, como à biologia, por