Pneumotorax
1. Materiais e métodos
Anestesiamos um rato Wistar de aproximadamente 250 gramas de peso corporal com uma injeção intraperitoneal de 0,3ml de Hidrato de Cloral. Iniciamos a tricotomia na região torácica com uma tesoura cirúrgica, observamos que a cobaia ainda estava acordada e aplicamos mais 0,3 ml do anestésico.
Após a tricotomia torácica, com a pinça e a tesoura, iniciamos um corte na camada superficial da pele do animal até conseguirmos visualizar as costelas e o esterno da cobaia. Com a tesoura cirúrgica demos início a toracotomia com movimentos leves, de forma que não afetasse a traqueia e o pulmão, ampliamos a região do corte para que o pulmão ficasse totalmente exposto.
Isolamos o pulmão e a traqueia com cuidado, sempre tirando o excesso de sangue com uma gaze para termos uma melhor visualização no procedimento. Após o isolamento, transferimos a preparação para uma placa de petri.
Na segunda parte do experimento utilizamos um recipiente de vidro com tampa perfurada por um pequeno tubo de metal com diâmetro aproximado de 1 mm, no fundo do recipiente ao invés de vidro havia uma membrana elástica correspondendo ao diafragma, com isso reproduzimos a caixa torácica.
Retiramos a traqueia acoplada ao pulmão da placa de petri. Com uma pinça, introduzimos a parte do tubo de metal, do interior da tampa, dentro da cavidade da traqueia. Amarramos a traqueia ao tubo com linhas de sutura, até que estivesse bem presa.
Abaulamos a membrana elástica para dentro do recipiente criando uma pressão negativa no interior. Fechamos o vidro novamente, agora com a traqueia e o pulmão em seu interior, tracionamos a membrana elástica e soltamos repetidamente.
Para a simulação do pneumotórax deixamos a tampa do recipiente semiaberta e repetimos os movimentos de tração e relaxamento da membrana elástica. Observamos os resultados.
2.