pneumotórax

I. INTRODUÇÃO

O pneumotórax é definido como a presença de ar livre na cavidade pleural, a conduta e tratamento fisioterapeutico irá depender das condições clinicas que o paciente se encontra. (OLIVEIRA; FILHO; HADDAD, 2006).
Segundo Tarantino & Marsico (2002) Considera a classificação de tipos de pneumotórax dentre os subgrupos dos iatrogênicos e traumáticos que podem ser primários e secundários.
No pneumotórax espontâneo primário há drenagem pleural tubular que possibilita a pronta reexpansão do pulmão devida ocorrência de bolhas ou lesão, o tempo médio de permanência do dreno é de três a quatro dias e geralmente ocorre com o paciente em repouso, raramente durante exercício. (TARANTINO, 2008).
O diagnóstico é baseado na história e exame físico, é confirmado através do exame radiológico que é feito com duas incidências radiológicas do tórax, postero – anterior e perfil e nos casos dúvida a incidência será em decúbito lateral. A tomografia computadorizada raramente é utilizada como método inicial, e sim método diferencial. (LUIZ et al., 2007).
A maioria dos casos de pneumotórax espontâneo ocorre em jovens do sexo masculino, altos e astênicos, aparentemente saudáveis com ausência de sinais e sintomas clínicos.
O exame físico geralmente observa-se redução do murmúrio vesicular e do frêmito tóraco-vocal, diminuição local da expansibilidade torácica com aumento do volume do hemitórax envolvido e timpanismo à percussão apresentam dor torácica que pode ser aguda e ipsilateral e a dispnéia que normalmente é proporcional ao tamanho e à velocidade de acúmulo do pneumotorax e à reserva cardiopulmonar do paciente. Não é rara a ocorrência simultânea de enfisema subcutâneo e/ou pneumomediastino, dependendo da causa do pneumotórax. Salientamos que, em muitas situações, os achados clínicos não refletem o tamanho do pneumotórax. (CASOS et al., 1992).
Segundo Brunetto e Paulin (2002) A fisioterapia assume o tratamento conservador, usando exercícios respiratórios