PNEUMONIA NA INFÂNCIA: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA

PNEUMONIA NA INFÂNCIA: UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA
Diego Thyciano Cezário dos Santos, FSM, [e-mail]
Renata Lívia Silva Fonseca, UFPB, [e-mail]
Naryanne Nathally da Silva Lacerda, FSM, [e-mail]
Isis Raquel Campos de Almeida, FSM, [e-mail]
Kariny Mendes Leite Antunes, FSM, [e-mail]
INTRODUÇÃO: É uma infecção aguda do parênquima pulmonar, com inflamação do espaço alveolar, que pode comprometer a troca gasosa. Comumente, esta inflamação resulta da invasão de bactérias, vírus ou fungos, embora também possa resultar de uma lesão química. Geralmente, a doença inicia-se por uma colonização da nasofaringe, seguida de disseminação até as vias aéreas inferiores. Pode, ainda, decorrer de complicações de outras infecções respiratórias das vias aéreas inferiores, tais como bronquiolite e laringotraqueobronquite, de disseminação hematogênica ou de aspiração do agente infeccioso. Dentre os fatores de risco estão: faixa etária, baixo peso ao nascer, desmame precoce, desnutrição, deficiência de micronutrientes, viroses respiratórias pregressas, doenças de base, exposição passiva ao fumo, vacinação deficiente, entre outras. As pneumonias apresentam alta morbimortalidade em países em desenvolvimento, cerca de 15 milhões de crianças são hospitalizadas por ano, incluindo o Brasil, especialmente entre crianças menores de cinco anos. No Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam a relevância da pneumonia como a segunda maior causa de hospitalizações. Os Estados membros das Nações Unidas se comprometeram a alcançar a Meta de Desenvolvimento do Milênio 4 (MDM 4): para reduzir a taxa de mortalidade entre menores de 5 anos em 2/3 até 2015. Contudo, o Plano de Ação Global para Prevenção e Controle da Pneumonia (GAPP)7 recomenda a urgente implementação de estratégias para tratar, prevenir e proteger as crianças contra a pneumonia, pois o GAPP alega que essas intervenções, se implementadas, têm o