Pneumoconiose no trabalho

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PNEUMOCONIOSE

O termo pneumoconiose é largamente utilizado quando se designa o grupo de pneumopatias relacionadas a inalação de poeiras em ambientes de trabalho. Excluem-se dessa denominação as reações obstrutivas como asma, bronquite e enfisema. Apesar de esse conceito englobar a maior parte das alterações envolvendo o pulmão, o termo pode não ser adequado quando usado em caso de pneumopatias por processos de hipersensibilidade pulmonar. No entanto, o mesmo continuará a ser utilizado para designar esse grupo de doenças. As pneumoconioses são didaticamente divididas em fibrogênicas e não fibrogênicas sendo diferenciado pelo tipo de poeira e reação do tecido pulmonar. Apesar de existirem alguns tipos de pneumoconioses fibrogênicas e não fibrogênicas, como a silicose e a asbestose, de um lado, e a baritose, de outro, existe a possibilidade de poeiras tidas como não fibrogênicas produzirem algum grau de fibrose, dependendo da dose e das condições de exposição.

SIDEROSE

O termo siderose é utilizado para caracterizar a deposição de ferro nos tecidos vivos. Habitualmente, diz respeito à patologia que acomete os pulmões, resultante da inalação de partículas de ferro.
Foi descrita primeiramente por Doig e McLaughlin, no ano de 1936, em um soldador de arco elétrico. Esta patologia comumente acomete trabalhadores expostos a atividades extrativas de minério de ferro, produção de pigmentos naturais que contem óxidos de ferro em pisos e tintas, metalúrgicas, entre outras atividades similares.
Em certas atividades, existe a risco da inalação de outro agente lesivo além do ferro que, quando inalados em associação, resulta em uma lesão pulmonar mista, como é o caso da mineração de ferro, responsável por liberar óxido de ferro e sílica, causando a denominada siderossilicose.
Esta patologia normalmente não causa sintomas, sendo conhecida como “pneumoconiose benigna”, ou seja, é uma doença pulmonar causada pela inalação de partículas

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