Plágio, uma imitação que não se copia
A pergunta inicial parte-se de dois pressupostos. O primeiro refere-se ao praticante que não tem conhecimento prévio intelectual nem cientifico sobre determinado tema e por isso, não tem a capacidade de desenvolver um trabalho sem se apropriar das palavras de outro autor ou fonte. O segundo pressuposto tem como base o que diz Gomes (2010), onde ele evidencia que o motivo do uso do plágio talvez esteja associado à pressão exercida dos centros de pesquisas e universidades por resultados exigidos em tempos cada vez menores. Isso faz sentido porque o tempo que se tem livre (aquele que foge às atividades domésticas, pessoais e profissionais, e que não tem nenhuma relação com lazer) é muito pequeno diante da necessidade de se concluir os deveres exigidos pelas instituições. Além disso, tem o fator cultural do brasileiro, que não é característica dele programar o tempo disponível, o que o atrasa constantemente.
A segunda questão corresponde ao público que pratica o plágio. Seriam somente os estudantes das instituições de ensino superior? Evidente que não. Comete plágio, como dito no início desse texto, todo aquele que se apropria de algo que não é seu. Assim sendo, podemos entender que o plágio acontece desde o momento em que se copia a tarefa de um colega de sala na escola primária e apresenta ao professor como se fosse feito por si mesmo, ou quando, inocentemente, dizemos que algo é