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SUMÁRIO
1. Introdução 3
2. O Pós-Positivismo de Popper 3
3. Macro e Micro-Teorias 5
4. A Teoria das Estruturas e a Sua Reformulação 7
5. Popper e a Metodologia do Projeto Tecnológico 8
6. Sobre os Paradigmas de Projeto, Seus Êxitos e Suas Falhas 9
7. Um Paradigma Metodológico Global e a Sua Rejeição 10
8. A Emergência da Inteligência Artificial 11
9. “Friendliness” e Analogia 12
10. Engenharia e Construtivismo 13
Referências Bibliográficas 16
1. Introdução
A Escola de Viena da Filosofia da Ciência, que se desenvolveu nas primeiras décadas do século XX, tinha uma visão ambiciosa da Ciência. Acreditava, nomeadamente, que seria possível formular normas gerais para o processo científico, analisar a estrutura lógica dos conhecimentos científicos, e mostrar que a Ciência serve o objectivo racional de adquirir um conhecimento global e fiável do Universo. Os filósofos da Escola de Viena, que representaram em grande parte a correnteneo-positivista da Filosofia da Ciência, defendiam o chamado verificacionismo, segundo o qual as proposições das ciências empíricas só têm sentido se forem verificáveis por observações de carácter experimental. De acordo com os neo-positivistas, as construções teóricas susceptíveis de tornar possível explicar e prever, só seriam válidas se fossem apoiadas num procedimento hipotético-dedutivo resultante de uma combinação de indução e dedução.
O chamado Manifesto da Escola de Viena (1929) apresentou uma visão da
Ciência segundo a qual esta, “vista através das lentes da análise lógica (que se servia da logística) e modelada pela Física, poderia constituir uma base para a unidade do conhecimento”. Segundo os seus signatários, uma tal visão utópica da Ciência levaria a