Platão

Segundo Platão, a educação tinha como objetivo testar as aptidões dos alunos, para aqueles que tivessem maior conhecimento, recebesse a formação completa para serem governantes. Então, a finalidade do seu sistema educacional era de pregar o renuncio do indivíduo em favor da comunidade, pensar com clareza e governar com sabedoria.
Tendo a educação um caráter de ensinar os homens a conviver em harmonia e solidariedade entre si e com os demais seres.
Para Platão a Filosofia tinha grande importância na formação do homem e na construção do Estado mais justo. Evidenciava a contribuição da Filosofia para o homem ter uma vida mais justa e honesta, exercer o bem e evitar o mal. Alicerçada nas categorias da educação e da justiça, investigando sua importância no desenvolvimento da responsabilidade do filósofo perante a sociedade.
Nesse envolvimento da educação com a Filosofia surge a figura do rei-filósofo, que é aquele que busca a educação e possuíra a ciência, chegara à idéia do Bem e aplicará na polis seu conhecimento para garantir uma polis bem conduzidas, ou seja, ser um homem virtuoso. Portanto quase sempre buscamos no outro os nossos desejos e, isto fortalece ainda mais a hierarquia existente na sociedade, tendo a ilusão de que somente alguém bem intencionado poderá saciar um desejo particular da coletividade, daí a necessidade do rei-filósofo. Para Platão, a estratificação social proposta por ele era a seguinte: na base estaria à classe mais numerosa, a dos trabalhadores, excluídos de toda participação nos negócios públicos e a outra classe mais restrita e privilegiada do guardiães. Sua proposta política pedagógica trouxe junto a ela preconceitos que era o de impedir que o setor mais pobre ou popular da assembléia dos cidadãos assumisse qualquer predominância decisiva.
Concluindo, a educação platônica deveria funcionar como forma de desenvolver o homem moral. A educação deveria dedicar esforços para o desenvolvimento intelectual e físico do educando.