Platão
Platão se interessou pela filosofia e pela política logo cedo. Tornou-se discípulo de Sócrates aos 18 anos e o acompanhou durante cerca de 10 anos, até que fosse condenado à morte. Foi um dos mais importantes filósofos de todos os tempos. Suas teorias, chamadas de platonismo, concentram-se na distinção de dois mundos, o visível, sensível ou mundo dos reflexos, e um outro invisível, ou mundo das ideias. Em 387 a.C., de volta para Atenas onde fundou sua escola filosófica, "Academia", local que reunia seus discípulos para estudar Filosofia, Ciências, Matemática e Geometria. Adotou o lema de Sócrates "O sábio é o virtuoso". Nos últimos anos de vida escreveu suas obras mais notáveis, cerca de trinta obras chegaram até nossos dias. Em forma de diálogos foram escritas "República", "Protágoras", "Banquete", "Fedro" e "Apologia", entre outras. Quando morreu, em 347 a.C., estava escrevendo "As Leis", um grande tratado. Entre seus discípulos o que mais se destacou foi Aristóteles. Basicamente, suas obras eram escritas em forma de diálogos. Curiosamente, esses diálogos não apresentam Platão como personagem principal e, sim, Sócrates. Através de sua obra, Platão passa muitos dos ensinamentos de seu mestre. Em alguns momentos, dizem os estudiosos, é difícil saber se se trata de um pensamento do próprio Platão ou um pensamento de Sócrates transmitido por Platão.
Filosofias de Platão
Teoria das Três Almas
A noção que Platão tem de justiça é reforçada pela sua teoria da alma. Para ele, assim como na cidade há três classes distintas, também a alma humana possui três partes, cada uma encarregada de uma função específica:
1. Parte concupiscente ou apetitiva: concupiscência é sinônimo de "cobiça de bens materiais", desejo de "prazeres sensuais". Situada no