Platão
A república ideal no pensamento de Platão.
A República ideal tem como objetivo a realização da justiça entendida como atribuição a cada um da obrigação que lhe cabe, de acordo com as próprias aptidões. Consistem na composição harmônica e ordenada de três categorias de homens – os governantes filósofos, os guerreiros e os que se dedicam aos trabalhos produtivos. Trata-se de um Estado que nunca existiu em nenhum lugar, Platão baseou na timocracia de Esparta.
As tipologias das formas de governo no pensamento de Platão.
A tipologia que se tornará clássica, a das seis formas de governo – três boas e três más – é que em O Político (obra) : a democracia tem um só nome que não quer dizer que diferentemente das outras formas de governo, apresente um único modelo.
A monarquia, aristocracia e oligarquia – governo de poucos. Democracia – governo de muitos.
Platão coloca o problema do confronto entre as várias formas de governo, para avaliar se são mais ou menos boas (ou más); e sustenta a tese de que se é verdade que a democracia é a pior das formas boas, é no entanto a melhor das más. No ciclo platônico, a cada forma de governo que passa é degenerativa da precedente e num processo contínuo: Monarquia, aristocracia, democracia positiva, democracia negativa, oligarquia e tirania.
Na obra A República: As constituições corrompidas que Platão examina demoradamente são em ordem decrescente: timocracia, oligarquia, democracia e tirania. Vê-se logo que faltam nessa enumeração duas das formas tradicionais – a monarquia e a aristocracia. Em substância, Platão também aceita que haja seis formas de governo; destas, porém, reserva duas para a constituição ideal e quatro para as formas reais que se afastam, em grau maior ou menor, da forma ideal.
As características do homem timocrático, do homem oligárquico, do homem tirânico e do homem democrático,
Timocrático severo com os criados, mas não