Platão
Definia a filosofia como um saber verdadeiro e deve ser usado em benefício dos seres humanos para que vivam numa sociedade justa e feliz.
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Segundo Platão, a filosofia se destina a uma finalidade prática que resulta em especulações morais que se relacionam aos problemas da vida buscando solução para estes problemas. Esta finalidade prática deve se realizar intelectualmente, através do raciocínio lógico, do conhecimento e da ciência.
Platão considera o espírito humano aprisionado no corpo físico e somente realiza a sua finalidade com a morte do corpo físico, quando enfim, liberto pode chegar ao mundo das ideias eternas, ininteligível ao homem em sua vida terrena.
Acerca do conhecimento sensível: As sensações, ou experiências, somente adquirem validade através da análise racional e intelectual, tendo suas conclusões validadas e determinadas estritamente conforme o raciocínio lógico.
O relacionamento do finito com o infinito é explicado pela teoria das formas, onde as formas perfeitas existem somente no mundo das ideias e independem da existência do universo, onde o homem confronta duas realidades, uma imutável e intangível sempre igual a si mesma - as ideias eternas - e outra real e inteligível percebida pelos sentidos - o mundo físico.
Teoria do conhecimento de Platão
Pessoas estão acorrentadas desde a infância em uma caverna, de tal modo que enxergam apenas a parede ao fundo, na qual são projetadas sombras, que eles pensam ser a realidade. Trata-se da sombra de marionetes, empunhadas por pessoas atrás de um muro, que também esconde uma fogueira. Se um indivíduo conseguisse se soltar das correntes para contemplar à luz do dia os verdadeiros objetos, ao regressar à caverna seus antigos companheiros o tomariam por louco e não acreditariam em suas palavras.
A alegoria da caverna representa as etapas da educação de um filósofo, ao sair do mundo das sombras para alcançar o conhecimento verdadeiro. Após essa experiência, ele deve voltar à caverna