Platão x Aristóteles

Platão e Aristóteles.

Platão defendia o Inatismo. Na visão Platão existem quatro graus de conhecimento que são: a crença, opinião, raciocínio e indução. Para ele as duas primeiras podem ser descartadas da Filosofia, pois não são concretas, sendo as duas últimas as formas de fazer Filosofia. Para Platão tudo se justifica através da Matemática e através dela nós chegamos a verdadeira realidade. Ainda na visão de Platão o conhecimento sensível (crença e opinião) é apenas uma das realidades, como se fosse uma visão dos homens da caverna do texto “Alegoria da Caverna” e o conhecimento intelectual (raciocínio e indução) alcança a essência das coisas, as ideias.
Aristóteles defendia o Empirismo. Na discordância de Platão, Aristóteles defendia que a origem das ideias é através da observação de objetos para posterior formulação da ideia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligível. Aristóteles diz que existem seis formas ou graus de conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, raciocínio e intuição. Para ele o conhecimento é formado e enriquecido por informações trazidas de todos os graus citados e não há diferença entre o conhecimento sensível e intelectual. Então, entende-se que um é continuação do outro. A única separação existente entre as seis primeiras formas é a sexta forma, pois a intuição é puramente intelectual, mas isso não quer dizer que as outras formas não sejam verdadeiras, mas sim formas de conhecimento diferentes que utilizam coisas concretas.
A tese Aristóteles é a mais correta, pois as ideias não são assimiladas por todas as pessoas no mesmo princípio, pois a fonte é a experiência e nem todos tem as mesmas experiências.