Nas primeiras décadas do século XX a arte apresentava nos currículos como Desenho,Trabalhos Manuais, Musica e Canto Orfeônico.Segundo Iavelberg entre 1930 e 1970 o Desenho era adotado sob diferentes aspectos: desenho decorativo,desenho geométrico; desenho natural, desenho pedagógico.John Dewey,Herbert Read e Victor Lowenfeld enfatizam a livre expressão da criança,entendida como liberdade para criar e se expressar sem a intervenção dos adultos e o caráter individual do desenvolvimento artístico.A Lei nº: 5.692/71 estabeleceu a obrigatoriedade da Educação Artística pela primeira vez nas escolas propondo um trabalho polivalente com Músicas ,Teatro e Artes Plásticas.Sob os fundamentos da Psicologia Genética de Piaget,as áreas deveriam “integrar-se” em grandes campos de conhecimento:Comunicação e Expressão,Estudos sociais e Ciências.Assim justificava-se a necessidade de integração da Educação Artística com as demais disciplinas do currículo.Essa ideia ai além da polivalência e ancorava todo o formato metodológico da lei quando instituiu as três estratégias de como se desenvolveriam os conteúdos no ensino de 1º e 2º grau.Essa “integração” por decreto não levava em consideração a especificidade da arte em suas diferentes manifestações A integração de áreas(Artes Cênicas,Artes Plásticas e Educação Musical) dos grandes campos de conhecimento (Comunicação e Expressão,Estudos Sociais e Ciências),e a proposição da Educação Artística como atividade para 1ªa a 4º series,decretou a redução da arte como campo de conhecimento na formação estética das crianças e Metodologicamente deu o aval para a manutenção das práticas da livre-expressão.No início da década de 1980,autores,instituições e órgãos governamentais, no Paraná discutiram o ensino da Arte na escola e questionaram as práticas vigentes.Após debates e seminários,foram elaborados e encaminhadas às escolas em 1988 e 1989 as versões preliminares do Currículo Básico para o estado.A versão final foi oficializada pelo