urbanidades
Portanto, percebemos a força que assumem as representações do espaço, um sistema de signos e códigos de representação dominante, o que expressa o peso da lógica simbólica no exercício do poder. É notável também a crescente complexidade de comprender o rural e diferenciá-lo do urbano, o que gera, pela ênfase na separação, recortes arbitrários e incoerentes. Esse estudo evidencia a necessidade de comprender o espaço através de suas múltiplas dimensões e escalas, para demonstrar a importância dos lugares enquanto pontos de resistência. Posteriormente a consolidação desse processo, começa a se observar investimentos à modernização da agricultura, incentivo ao avanço do turismo e uma consequente especulação imobiliária. Assim, como já mencionado, o espaço se complexifica na medida em que o capital impõe uma nova lógica acumulativa na articulação de fatores externos, que ganham novo valor. Instaura-se então, a fase de desconcentração industrial, aliada a uma política de valores neoliberais, propiciando uma supressão das forças locais frente às grandes corporações. Regiões antes esquecidas ganham uma revitalização para que se adequem aos novos padrões de acumulação. Nesse sentido, o capital volta sobre si mesmo, criando ou/e preservando mecanismos para a