Platão e a filosofia

A violência latente nos grandes centros urbanos do Brasil, a miséria tratada “naturalmente” pela sociedade e a grande influência da criminalidade exercida sobre os jovens foram os principais motivos para a realização desse trabalho. Ele faz uma contextualização de alguns dos atuais problemas sociais brasileiros, como a crescente violência ligada ao narcotráfico.
A atuação do Estado no controle da criminalidade e na concepção de políticas públicas de segurança, que englobam reformas em diversas áreas sociais, também faz parte do foco da discussão. É feito um apanhado histórico sobre o “Estado”, em que se torna possível entender a atual situação deste. Em um segundo momento, é realizada uma triagem de conceitos e aspectos da criminalidade e da violência disseminadas na sociedade brasileira, disponíveis em estudos mais recentes.
A sociedade brasileira parece imersa em uma crise social, que abrange uma crise de valores, esta última, talvez, propagada mundialmente. A maioria da população vive uma realidade cruel que pode ser comparada com os campos de guerra. Essa realidade não está longe. Ela não se encontra escondida no meio das florestas, ou nos sertões ou no pântano. Ela está bem próxima. Talvez da janela da sua residência você consiga enxergá-la. Ela está disseminada nas comunidades carentes das grandes cidades. Em todas as capitais brasileiras há, pelo menos, uma favela onde não existe rede de esgoto, escolas públicas, bibliotecas, teatros, parquinhos, e onde as crianças e os jovens são assediados pelos criminosos. Essa ausência do Estado, aliada à presença dos crimes de narcotráfico, potencializa os problemas das comunidades carentes. É necessário que a sociedade brasileira conheça e se envolva, de alguma maneira, na busca de soluções para o fim da pobreza e o enfrentamento da violência, principalmente ligada ao tráfico de drogas e armas.
O conflito entre policiais e traficantes travados todos os dias nas ruas do Rio de Janeiro impressiona pelas ima­gens e