Filosofia de platão
Tal concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Idéias ou Teoria das Formas, constitui uma maneira de garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade relativa aos fenômenos.
Em outras palavras...
O filósofo grego Platão, há quase 2,5 mil anos, acreditava que o mundo que conhecemos não é o verdadeiro. Para ele, a realidade não estava no que podemos ver, tocar, ouvir, perceber.
A verdade, para Platão, é o que não se modifica nunca, o que é permanente, eterno. Mas como encontrar essa verdade?
Na filosofia de Platão existem dois mundos: o primeiro é aquele que podemos perceber ao nosso redor, com os cinco sentidos. O outro é o mundo das idéias, onde tudo é perfeito e imutável. Não podemos tocá-lo, ele não é concreto. Só o pensamento pode nos levar até lá.
Para entender melhor isso, a gente precisa conhecer uma história que Platão criou: A alegoria da Caverna.
Imagine um grupo de prisioneiros que nasceu no interior de uma caverna escura. Eles estão acorrentados de costas para a entrada da caverna e só podem olhar para a parede do fundo. A luz de uma fogueira projeta nessa parede as sombras de tudo o que existe lá fora. Os prisioneiros acham que elas são a realidade. Nunca viram a luz.
Nossa vida, para Platão, é como a dos prisioneiros do mito, acorrentados no fundo da caverna. Vemos as coisas que conhecemos como se fossem reais, mas não passam de sombras, ilusão. A verdade está fora da caverna, no mundo das idéias, na luz. Ou seja: é preciso desconfiar do que nossos olhos e ouvidos dizem.