Platonismo e Cristianismo
Platonismo e Cristianismo
Filosofia Platônico-cristã refere-se a duas correntes: por um lado, à apropriação da filosofia platônica pelos primeiros padres da Igreja Cristã (a chamada Patrística), e por outro, a um desenvolvimento "natural" da própria filosofia platônica, que em muitos pontos pode ser interpretada como mantendo uma relação de identidade ou ao menos de perfeita justaposição com a doutrina cristã (concepções metafísicas e morais tais como o dualismo psico-físico, a superioridade intrínseca do "outro mundo" - mundo das ideias em Platão, Reino dos Céus no cristianismo - em relação ao mundo presente, o corpo como "prisão da alma", etc).
Posteriormente, com os chamados Neo-platônicos (em especial, Plotino), ganha ênfase a fusão de elementos místicos da filosofia platônica e da doutrina cristã, como práticas de ascese e "visualização" ou experiências místicas, como por exemplo a visualização da ideia suprema (a ideia do Bem, para Platão), sendo entendida como a experiência de contato com o Deus cristão enquanto bondade absoluta.
T empo:
A nossa percepção do tempo permite dividi-lo em três partes: passado, presente e futuro. A partir de nossa experiência, sabemos que esses três tempos são bastante distintos entre si. O passado é o tempo que se afasta de nós, de nossa consciência, de nossa percepção; é tudo que já não é mais palpável, simplesmente porque já se foi. Chamamos de presente o “agora”, o tempo em que nossas experiências acontecem, no momento em que ocorrem. E o futuro, por sua vez, corresponde ao conjunto de todos os eventos que se concretizam na medida em que o tempo passa. Em outras palavras, o futuro é como o lugar onde estão prontos todos os fatos que presenciamos quando determinado período de tempo vier a transcorrer, por menos ou por mais extenso que seja. Quando está decorrendo o tempo pode percebê-lo e medi-lo, quando já tiver decorrido não podemos medir o tempo. O presente porque não tem nenhum espaço; o futuro porque