Platonicos
Cerca de um século depois da morte de Platão, em 348 a.C., a Escola enveredou para o ceticismo sob a direção de Arciselau (século III a.C.).
A Academia de Platão
A Academia platônica assemelhava-se a uma congregação religiosa, consagrada a Apolo e às musas. Platão afirmava a existência de uma verdade suprema : as Idéias das formas ideais, eternas, imutáveis e incorruptíveis, das quais se origina o mundo sensível, tal como o percebemos, e que é sujeito ao devir, à corrupção e à morte.
A Academia foi fundada por Platão em 387 a.C.. Seu nome é alusivo ao herói de guerra (Academo), que havia doado aos atenienses um terreno, nos arredores de Atenas, onde se construiu um jardim aberto ao público.
De uma maneira geral, os elementos centrais do pensamento platônico são:
A doutrina das idéias, onde os objetos do conhecimento se distinguem das coisas naturais; A superioridade da sabedoria sobre o saber, uma espécie de objetivo político para a filosofia; A Dialética, enquanto procedimento científico.
Períodos
O platonismo é geralmente dividido em três períodos:
Platonismo antigo propriamente dito; Médio platonismo,[1] que remonta aos séculos I-II d.C.; Neoplatonismo, desenvolvido no final da Antiguidade no período helenístico: mais que um período do platonismo, é considerado por muitos como uma verdadeira corrente filosófica propriamente dita.
Esta subdivisão foi operada por estudiosos dos tempos recentes. Todos, médio ou neoplatônicos, embora ampliando e modificando o significado originário da filosofia de Platão, pretendiam estar em linha de continuidade com a doutrina do mestre. Consideravam-se sobretudo como simples exegetas, mais do que inovadores.
Assim como todos os pensadores que, ao longo dos