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Denominamos Literatura de Portugal (ou literatura portuguesa) a literatura escrita no idioma português pó escritores portugueses.
O inicio da literatura portuguesa encontram-se na poesia galego-portuguesa medieval, desenvolvida originalmente na Galiza e no Norte de Portugal. A idade de ouro situa-se no Renascimento, momento em que aparecem escritores como Gil Vicente, Bernadim Ribeiro, Sá de Miranda e, sobretudo o grande poeta épico Luis de Camões.
O século XVII ficou marcado pela introdução do Barroco em Portugal e é considerado como um século de decadência literária, não obstante a existência de escritores como o Padre Vieira, o Padre Manuel Bernardes e Francisco Rodrigues Lobo.
Os escritores do século XVII, para contrariarem certa decadência da fase barroca, fizeram um esforço no sentido de recuperar o nível da idade dourada – o neoclassicismo, através da criação de Academias Arcádias literárias.
Com o século XIX, foram abandonadas as ideias neoclássicas, Almeida Garrett introduziu o Romantismo, seguido por Alexandre Herculano e Rebelo da Silva. No campo da novela, na segunda metade do século XIX desenvolve-se o Realismo, de feição naturalista cujos máximos representantes foram Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão e Camilo Castelo Branco.
As tendências literárias do século XX estão representadas, principalmente, por Fernando Pessoa, consideradas como o grande poeta nacional a par de, e já nos seus últimos anos pelo desenvolvimento da prosa de ficção, graças a autores como António Lobo Antunes e José Saramago, Premio Nobel de Literatura.
A princípios do século XX surgiu o grupo da "Renascença Portuguesa",em torno da revista A Águia, e ao redor do qual se integrava o movimento conhecido como Saudosismo, nostálgico e subjetivo, e cujo máximo representante era o poeta Teixeira de Pascoaes.
Outro poeta desta época, que compartilhou páginas com Pessoa na revista modernista Orpheu foi Mário de