Plantão social: de prática institucional para serviço público de direito – contribuições para a gestão do suas – sistema único de assistência social.
No artigo, uma das questões colocadas acerca do Plantão Social é que é necessário uma ruptura, ou melhor dizendo, uma redefinição para que o Plantão Social seja uma porta de entrada para o acesso aos serviços e ao SUAS, e não uma porta de caridade, de ajuda como a autora cita “ Porta de perpetuação da cultura do assistencialismo” (pág. 03).
A autora faz uma crítica ao modelo atual de gestão nos municípios pesquisados, já que muitos deles apresentam elementos que interferem no cotidiano profissional, e traz o relato do Plantão Social realizado na França, em Grenoble, destacando que o atendimento realizado tem local específico e garante atendimento a todas as idades. Isso se dá devido à descentralização do serviço que diferentemente dos observados na região Oeste da grande São Paulo se localiza nos 89 equipamentos de serviços, instalados nos bairros mais próximos da população, sua estrutura difere, atendendo assim o mais diversificado perfil de usuário, desde homens sozinhos a famílias com filhos.
Para melhor entender esse acolher municipal, é necessário entender que apesar de toda complexidade do sistema social da França, ela ainda possui em seu alicerce a garantia de direitos e proteção básica com caráter de universalidade. Mas, vale lembrar que acolher faz parte de um conjunto de ações, é o início da garantia dos direitos, faz parte de um processo de inclusão e garantia da cidadania.
A todo o momento o artigo nos faz refletir sobre o papel do Plantão Social e as diferentes