Plantio Direto de Soja
O sistema de produção de soja na região central do Brasil, algumas vezes ainda, tem como forma de preparo do solo o uso continuado de grades de discos, com várias operações anuais. Como resultado, ocorre degradação de sua estrutura, com formação de camadas compactadas, encrostamento superficial e perdas por erosão.
Para que esses benefícios aconteçam, tanto os agricultores, como a assistência técnica, devem estar predispostos a mudanças, conscientes de que o sistema é importante para alcançar êxito e sustentabilidade na atividade agrícola.
O conhecimento detalhado da propriedade agrícola é essencial para obtenção de sucesso no SPD. Para tanto, é necessário o levantamento dos seguintes recursos:
Solos: Coletar e organizar informações referentes ao tipo de solo, à fertilidade, à presença de camadas compactadas, à distribuição e espécies de plantas daninhas, à topografia, à ocorrência de erosão, às práticas conservacionistas existentes, às vias de acesso, à drenagem, aos córregos, aos açudes, etc.
Plantas daninhas: O levantamento e o mapeamento da ocorrência de plantas daninhas será muito útil, para definir o herbicida a ser utilizado e a programação das aplicações dos mesmos.
Máquinas e equipamentos: No SPD, é essencial a existência de pulverizador de herbicidas devidamente equipado com bicos adequados para as diferentes condições e controladores de pressão. O uso de equipamentos de avaliação das condições climáticas é também muito útil nesse caso. Quanto às semeadoras, existem disponíveis no mercado vários modelos específicos para o SPD.
Humanos: Para a execução do SPD, a mão-de-obra deverá estar conscientizada dos princípios do sistema e adequadamente informada quanto ao uso das tecnologias que o compõem. São necessários treinamentos, especialmente para os operadores de máquinas, quanto ao uso de semeadoras e pulverizadores e tecnologia de aplicação (características de bicos, horário de aplicação, etc.) de defensivos, além de