Plantas tóxicas para ruminantes
1) Erva-de-rato
Família: Rubiaceae
Nome Científico: Palicourea marcgravii A. St. Hil.
Arbusto com até 2m de altura, ramos secundários cilíndricos, os terminais são compridos, angulosos, delgados, de cor vermelha escura ao secar, glabros ou levemente pubescentes na parte superior, estípulas agudas, triangulares, soldadas na base. Folhas curto-pecioladas, pubescentes quando novas, opostas, oblongas, longamente acuminadas na parte superior. Inflorescências em panícula, com flores tubulosas amareladas na base e azul-arroxeadas na parte superior. Frutos bagas biloculares de início avermelhados e depois arroxeados.
A toxicidade foi primeiramente atribuída à grande quantidade de cafeína presente nas folhas. Porém, em 1989 Eckschmidt et al. publicaram um trabalho demonstrando que a toxidez da planta é resultado da ação do ácido monofluoracético presente nas folhas e principalmente nos frutos.
A intoxicação é caracterizada por sinais neurotóxicos como depressão, descoordenação motora, crises convulsivas e morte. Os sinais neurotóxicos, segundo Eckschmidt et al (1989), são consequências da ação do fluoricitrato, metabólito dos fluoracetatos. Os órgãos que apresentam altas taxas metabólicas como o coração, os rins e o cérebro, são os mais suscetíveis aos efeitos tóxicos do fluoricitrato (Ellenhorn & Barceloux, 1988).
2) Timbó
Família: Malpighiaceae
Nome Científico: Mascagnia rígida Mascagnia rigida, cipó ou arbusto escandente da família Malpighiaceae, é a planta tóxica mais conhecida e difundida e importante da região Nordeste e parte da região Sudeste do Brasil. O princípio ativo de M. rigida não é bem conhecido, mas mediante estudo por cromatografia em camada delgada foi sugerido que seja o ácido monofluoracético (Cunha et al. 2007) A sintomatologia clínica dos animais afetados consistiu em apatia, tremores musculares, taquicardia, dificuldade em se manter em pé, dispnéia e convulsões seguidas de morte.
3) Barbatimão
Família: