PLANTA DE ACEROLA
A acerola é uma frutinha poderosa: tem cerca de 100 vezes mais vitamina C do que o limão e a laranja, 20 vezes mais que a goiaba e 10 vezes mais que o caju ou a amora. Três a quatro unidades da fruta suprem as necessidades diárias de vitamina C de um adulto. Também é fonte de ferro, cálcio e vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina e Niacina). Hoje é consumida tanto in natura como industrializada, sob a forma de sucos, sorvetes, geleias, xaropes, licores e doces em calda.
Natural da América Central e ilhas do Caribe, a acerola alcançou o Brasil, que hoje ocupa a posição de maior produtor, consumidor e exportador mundial da chamda “cereja das Antilhas”. Mas apesar de parecer ideal ao cultivo em larga escala, ter uma aceroleira em casa não é complicado e oferece frutinhas frescas e de sabor intenso em grande quantidade.
Cultivo
A aceroleira pode ser cultivada em vasos e não precisa de estacas de suporte, porém deve ser colocada, de preferência, em ambientes ensolarados. A planta é comercializada em mudas produzidas pelos processos de estaquia ou sementes, mas a melhor forma de começar o cultivo é adquirir mudas produzidas a partir de estaquias selecionadas de plantas matrizes com qualidade comprovada.
A época ideal para o plantio nas regiões mais frias é na primavera e verão, mas no nordeste brasileiro pode ser plantada o ano todo, quando bem irrigada. A planta exige solos de textura média e argilosos (bom teor de argila) com boa fertilidade e muita matéria orgânica (estercos e outros resíduos orgânicos).
Além do esterco curtido ou composto orgânico, as plantas podem ser adubadas com uma mistura tipo 10 -10 -10 (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) em quantidades que podem variar de 10 gramas para vasos de 20 litros até 500 gramas para plantas cultivadas no campo, com aplicação a cada dois ou três meses.
Como boa parte das frutíferas, a aceroleira exige boa quantidade de água, mas não tolera o excesso ou encharcamento do solo.