Plano real
Para justificar a eficácia do Plano Real, os autores buscam na teoria econômica explicar o porque que ao contrário dos outros planos, esse realmente controlou a inflação e possibilitou que o pais pudesse crescer.
Para se falar de inflação é necessário analisar a teoria econômica conhecida como Curva de Phillips, que dois componentes incidem na variação de preços. A inflação incercial, que é aquela na qual as pessoas se baseiam para para formar suas expectativas dos preços futuros; o outro é o como está a demanda em relação a capacidade de produção do país. Portanto pode-se entender que para controlar a inflação precisa acaba com a memória inflacionária ou desaquecer a economia forçando a queda da demanda.
No casa do Plano Cruzado buscou-se acabar com a inflação inercial congelando os preços, o fracasso do programa aconteceu, pois a economia se encontrava aquecida sendo assim havia uma pressão sobre os preços, quando os foram “descongelados” subiram de forma rápida. No caso do Plano Collor a idéia era desaquecer a economia forçando uma queda nos preços, o problema é que nesse tipo de política exite um efeito colateral negativo, por consequência o gorverno “soltou as rédeas” da economia e assim continuou gerando inflação.
O sucesso do Plano Real se deve ao fato que o governo almejou atingir os dois fatores geradores da inflação. Criou-se a Unidade Referencial de Valor (URV) para apagar a mémoria inflacionária, os preços da moeda ultilizada na época (cruzado real) era convertido em URV, dessa forma os preços convertidos eram instáveis, criando um histórico de valor sem variação. Logo depois o governo transformou a URV em moeda, o real, gerando assim uma moeda sem histórico de aumento de preços. E para conter uma demanda sem grande aquecimento como ocorreu no Plano Cruzado, o