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1. INTRODUÇÃO

Postura, segundo Knoplich (1989), é a posição que o corpo assume no espaço em função do equilíbrio de quatro constituintes anatômicos: discos, vértebras, articulações e músculos. A postura estática é o equilíbrio do organismo do homem na posição parada (de pé, sentado ou deitado), numa situação que não cause nenhum dano às estruturas, e não produza dor quando esta posição for mantida por muito tempo.
Ainda segundo o autor, a posição ereta bípede do homem resultou da evolução das espécies em milhões de anos de seleção natural, e só foi possível pelas modificações que surgiram na coluna. O corpo todo teve que se apoiar no espaço ocupado pelas plantas dos pés, com isso modificando o centro de gravidade.
Estas manobras só foram possíveis pelo aparecimento das curvas lordóticas, secundárias, na região cervical e lombar através do desenvolvimento muscular. Essas curvas são moldadas pelos músculos e pelos discos intervertebrais.
De acordo com Smith (1997), “postura é um termo definido como uma posição ou atitude do corpo, a disposição relativa das partes do corpo para uma atividade específica ou uma maneira característica de sustentar o próprio corpo”
A fisiologia do trabalho define duas formas de esforço muscular: Dinâmico e estático. Sendo este último, o trabalho postural exigido ao corpo humano na posição sentada.
No trabalho estático, segundo Grandjean (1998), os vasos sanguíneos são pressionados pela pressão interna, contra o tecido muscular, interrompendo o fluxo sanguíneo aos músculos e causando dor que obriga a interromper a posição se o corpo não estiver em equilíbrio. Em comparação ao trabalho dinâmico, o estático leva a um consumo maior de energia, frequências cardíacas menores e períodos de reestabelecimentos mais longo. O simples fato de sentar-se em uma posição desconfortável gera esforços estáticos nos discos vertebrais, e na musculatura óssea podendo causar fadiga e dores. Uma exigência prolongada e excessiva destes esforços