Diabetes é uma doença do metabolismo causada pela falta de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, glândula que se localiza logo abaixo do estômago, entre esse órgão e o duodeno. Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: o aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações. Primeira: o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. Segunda: as células são resistentes à ação desse hormônio cuja função é quebrar as moléculas de glicose absorvida através da digestão para que as células possam assimilá-las e produzir energia. A ausência total ou parcial de insulina interfere na queima do açúcar e na sua transformação em outras substâncias como proteínas, músculos, gorduras, etc. Maior concentração de glicose no sangue provoca um fenômeno inflamatório nas pequenas artérias que degenera, especialmente, suas terminações. Como consequência, diversos órgãos são atingidos, entre eles o coração (maior número de ataques cardíacos), os rins (insuficiência renal), as pequenas artérias da retina (alterações na visão), do pênis (impotência sexual) e do cérebro (derrames cerebrais). Nos membros inferiores, especialmente nos pés, podem surgir feridas que demoram a cicatrizar. Além de acometer as artérias, o aumento de glicose no sangue pode, ainda, alterar terminações nervosas fazendo surgir as neuropatias diabéticas. Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo I, que geralmente aparece na infância ou adolescência, e o tipo II que se manifesta, na maioria dos casos, em pessoas acima dos 40 anos. Atualmente, estamos vivendo uma epidemia de diabetes com aumento expressivo da incidência do tipo II em crianças, o que era raro no passado.
Tipo I: Apenas 10% dos diabéticos têm a diabete tipo I, esse tipo se manifesta principalmete em crianças e adolescentes. Nela, o pâncreas do indivíduo produz pouca insulina ou nenhuma, pois as células betas, que são as que produzem