Plano de Ação econômica
Este plano é implementado no ano de 1964, na qual a atual conjuntura política e econômica do país passava por momentos de turbulência. A economia estava refletindo os problemas herdados do Plano de Metas e seus desequilíbrios, sobre tudo os gastos governamentais com déficit nas contas publicas e uma inflação que chegas a 91,8% no ano de 64. Na conjuntura política havia grande instabilidade com a renuncia do então presidente Janio Quadros, dando a oportunidade para um golpe de estado o país passou de um regime democrático, para um regime militar autoritarista.
Produto e Inflação 1964 - 1968
Crescimento do
Crescimento
Ano
PIB %
Indústria %
1964
3,4
5
1965
2,4
-4,7
1966
6,7
11,7
1967
4,2
2,2
1968
9,8
14,2
Fonte: Economia brasileira Contemporânea - Gremaud
Taxa de
Inflação %
91,8
65,7
41,3
30,4
22
Combate a Inflação
Tendo como principais mentores Roberto Campos e Octavio Gouvêa de Bulhões o PAEG
foi lançado no governo Castelo Branco, com o objetivo de reduzir as pressões inflacionários, foi
concluído que naquele momento o país passava por um inflação de demanda, e que era necessário
uma política mais restritiva.
Houve uma redução dos gastos públicos e um aumento na taxa de juros real, seguindo
com uma restrição de crédito. Política salarial de redução dos salários reais, para conter o
consumo, sendo que a taxa de desemprego era baixa naquele momento. Retirada da Lei da Usura
(que impedia juros nominais superiores a 12% a.a) e desestimulava a canalização da poupança
para o sistema financeiro. Com essas medidas nota-se que o plano segue uma linha de ganhos
gradualistas, aonde não se aplica um tratamento de choque, mas se obtém ganhos gradativamente.
Com essas medidas pouco a pouco o país reduziu uma inflação de 91,8% a.a para 20% a.a em
1968.
Reforma Tributária
No contexto havia uma desordem tributária e falta de controle de arrecadação,