Análise do Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) de 1968-1970
A partir de 61 o Brasil iniciou um processo de estagnação da sua economia, estritamente relacionado com fatores que não se levaram em conta nos anos anteriores durante a politica de substituição de importações realizada com objetivo de desenvolver o país. Dentre elas estão a saturação das possibilidades de substituição, falta de absorção de mão de obra ocasionada pela importação de tecnologia produtiva, falta de aumento na produtividade agrícola e inflação alta. A estagnação aconteceu, pois, de acordo com as cinco etapas de desenvolvimento econômico, o Brasil “atropelou” algumas fases e em alguns casos misturou etapas. A etapa de transição para o arranco o capital acumulado não era o suficiente para o país se autofinanciar já que a agricultura não era o suficientemente avançada para gerar poupança. Os esforços de desenvolvimento da infraestrutura, condição central para a maturidade, acabou aleijada e dessa forma o país em 1961 não estava, em muitas áreas, na etapa de maturidade que se esperava, pois convivia com problemas de transição entre etapas anteriores.
Com isso o PAEG tentou atacar problemas justamente gerados pela mescla de etapas, ou pulos dados nos períodos anteriores. Os quatro principais objetivos do plano foram o controle da inflação e seria combatida através de uma politica para diminuir a taxa de elevação de preços; expansão da oferta de emprego para atenuar o desnível econômico entre setores e regiões; controlar a balança de pagamentos; garantir certa estabilidade após 1966. Com esses objetivos notamos que o plano tende ao padrão de desenvolvimento equilibrado, que almeja um crescimento homogêneo de todos os setores para geração de riqueza e melhores condições de vida para toda a população. O que vai contra o desenvolvimento desiquilibrado que diz que há necessidade de diferença entre regiões justamente para que ocorra o desenvolvimento através de competição. Obviamente,