Plano de Aula Renascimento

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

DISCIPLINA: ESTÁGIO I

DOCENTE: GABRIELA LOUREIRO BARCELOS

PLANO DE AULA

Aula voltada para o 2º ano do Ensino Médio.

TEMA:
As Representações do Feminino no Brasil Colonial

Ao pensarmos em sociedade colonial nos livros didáticos, encontramos em sua maioria apenas o aspecto econômico do período, e quando abordado o aspecto social se restringe apenas as relações “senhor x escravo”. Torna-se necessário trazer a luz o que ainda hoje é considerado minoria, nessa perspectiva escolhi tratar dos diferentes tipos de mulher do período, visto que o papel social e inclusive econômico exercido pelas mulheres foram atenuantes nesse período. Além disso, há uma busca historiográfica em acabar com determinados estigmas do período, e criar novas abordagens que devam fugir da historiografia tradicional, que ainda persiste com ideais em voga no século XIX.
Portanto, ao falarmos da condição do feminino na sociedade colonial, vemos que diversas obras se limitam a supremacia determinada pelo patriarcalismo. De fato, a maior parte das mulheres estava subordinada a figura masculina de seus lares. Muitos documentos descreviam episódios de agressão, clausura e perseguição. No entanto, devemos também revelar a participação das mulheres de outras formas que escapam da lógica da dominação, como por exemplo, a mulher de cor que livre, encontrou em algumas formas de trabalho a sua sobrevivência e de sua família, ou na mulher branca, que encontra na maternidade formas de escapar das opressões sociais.
No período da economia aurífera, os centros urbanos coloniais foram progressivamente tomados por estabelecimentos comerciais que abasteciam a população local. Segundo Mary Del Priore, uma farta documentação do século XVIII indica que o número de mulheres envolvidas no comércio era bastante significativo. No ano de 1776, o comércio de Vila Rica tinha setenta por cento de seus