O Thurstone (1928) assumiu que havia um problema na mensuração de atitude da época e se propôs a estudá-lo. Antes de tudo é preciso entender que atitude é um conceito que abrange o conjunto de sentimentos, noções pré-concebidas, ideias, medos, ameaças e convicções sobre algum tópico específico. E a expressão verbal da atitude é denominada opinião. A proposição de Thurstone (1928) é de mensurar atitude através da conformidade do indivíduo com opiniões, e sobre a limitação de não se ter certeza se a pessoa mente ou fala a verdade na hora de responder ao questionário, Thurstone (1928) se defende argumentando que o que está se mensurando é a atitude que a pessoa quer demonstrar, e isso deverá estar em conformidade com seus atos, pois é mais provável que haja coincidência que contradição entre as respostas e as atitudes. Sobe-se também que situações livres de pressões sociais e grande número de respondentes são também uma solução eficaz contra essa limitação. Sempre haverá flutuação da mensuração, e para tomar conhecimento deste erro é necessário calcular o desvio padrão. O primeiro passo da construção de uma escala é restringir qual variável será mensurada. Após definir a temática, Thurstone (1928) ensina que deve-se isolar algum aspecto da atitude que possa servir de comparativo entre as pessoas utilizando-se da lógica 'mais ou menos'. Se essa condição for atingida, haverá linearidade para se elaborar uma escala. Embora cada pessoa marque apenas uma alternativa, Thurstone (1928) reconhece que atitude não é apenas isso. É na verdade um conjunto de pontos infinitos ao redor da marca do respondente, pois em uma escala ideal é impossível determinar em um continuo se o ponto de melhor aderência é algum ou seus vizinhos imediatos. Atitude é então definida como um conjunto estreito de opiniões infinitamente próximas.
Essa raciocínio é exemplificado pelo gráfio de distribuição de frequência na figura 1. Mesmo que só haja frequência para os pontos a,b,c,d,e,f