Plano collor
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS – FACE
Professora: Flávia Rezende
Alunos: Ana Carolina Dias, Gercione Dionizio, Juliana Teixera, Pamella Kamiya, Rodrigo Daniel, Erick Rodrigo, Flávio dos Reis, Péricles Caires
Plano Collor I
Fernando Affonso Collor de Mello toma posse da presidência da republica em 15 de março de 1990, nesse período o país vivia em um contexto de hiperinflação. Um dia após sua posse, o então presidente eleito anuncia um programa que prometia a estabilização da economia, além de incluir uma reforma monetária.
No entanto, 90 dias após a implantação desse plano já se notava que tal objetivo não seria alcançado, a inflação estava de volta e além disso, havia uma recessão a caminho. 1) A Hiperinflação brasileira
Os eventos que levaram hiperinflação brasileira foram a dívida externa acumulada nos anos 70, o choque externo de 1979 e a suspensão do financiamento externo desde 1982. Em consequências a tais eventos, houve redução do investimento interno, aumento da dívida pública, além disso, com a interrupção dos empréstimos externos gerou uma crise fiscal.
A hiperinflação não ocorreu em períodos anteriores porque os planos idealizados (1986, 1987,1989) eram de caráter heterodoxos, e a inflação era de caráter inercial. Além disso, a taxa de câmbio era indexada, seguindo uma política de minidesvalorizações diárias, essa indexação adiou a hiperinflação por um tempo. A inflação tendia a aceleração, mas era interrompida após congelamentos dos preços, como visto em planos anteriores.
Esses planos anteriores contribuíram para desorganizar a economia, levando a uma aceleração da economia e a diminuir a confiança no sistema de indexação, levando ao sistema de preço a perder sua principal âncora. Isso levou a um aumento da inflação como uma espiral. Com a aceleração mensal da inflação, as expectativas que ela continuaria a acelerar-se se realizou em 1990. 2) As