Plano collor
O Plano Collor é o nome dado ao conjunto de reformas econômicas e planos para estabilização da inflação criados durante a presidência de Fernando Collor de Mello (1990-1992), O plano era oficialmente chamado Plano Brasil Novo,
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O plano Collor foi instituído em 16 de Março de 1990, um dia depois de Collor assumir a presidência e combinava liberação fiscal e financeira com medidas radicais para estabilização da inflação.
As principais medidas de estabilização da inflação foram acompanhadas de programas de reforma de comércio externo,
(PICE) Política Industrial e de Comércio Exterior, (PND) Programa Nacional de Desestatização.
A teoria do plano econômico foi desenvolvida pelo economista Antônio Kandir. o plano foi desenvolvido pelos economistas Zélia Cardoso de Mello, Antônio Kandir, Ibrahim Eris, Venilton Tadini, Luís Otávio da Motta Veiga, Eduardo Teixeira e João Maia. Planos de estabilização da inflação
Três planos separados para estabilização da inflação foram implementados durante os dois anos do governo Collor. Os dois primeiros, Plano Collor I e II, foram encabeçados pela ministra da Fazenda Zélia Cardoso de Mello. Em maio de 1991, Zélia foi substituída por Marcílio Marques Moreira, que instituiu um plano epônimo, o Plano Marcílio . Plano Collor I
O Brasil sofreu por vários anos com a hiperinflação: em 1989, o ano antes da posse de Collor, a média mensal da inflação foi de 28,94%. O Plano Collor procurava estabilizar a inflação pelo "congelamento" e restringindo o fluxo de dinheiro para parar a inflação inercial.
O governo Collor teria de garantir uma remonetização "ordenada" e "lenta", a fim de manter a inflação para baixo.Para o controle da velocidade, utilizou-se a combinação de ferramentas econômicas, tais como impostos, taxas de câmbio, crédito e taxas de juros. Em janeiro de 1991, nove meses após o início do plano, a inflação reduziu, atingindo a taxa de 20% por mês. congelamento causou uma forte redução no comércio e