Plano Collor
Aluno: Hutemberg de Tácio Bezerra Rodrigues
Em 16 de março de 1990, um dia após sua posse, Fernando Collor de Melo, então eleito presidente da república , juntamente com a ministra da fazenda, Zélia Cardoso, e o presidente do banco central Ibrahim apresentaram a nação brasileira um novo plano econômico, visando a estabilização, nomeado de Plano Collor.
Esse programa tinha inspiração neoliberal, constituído de um grande numero de medidas provisórias e outros documentos legais, objetivava modernizar o Estado e estabelecer plenamente a economia de mercado no País, além de eliminar a inflação. As principais medidas foram: confisco temporário de grande parte do dinheiro depositado nas contas correntes, cadernetas de poupança e outras aplicações financeiras, a renegociação da dívida externa, volta do cruzeiro como moeda nacional, congelamento de preços e salários, reformulação do cálculo mensal da inflação aplicado na correção de salários, aluguéis, aposentadorias.
Com objetivos de médio e longo prazo, o Governo iniciou uma reforma administrativa, recompondo e reduzindo o Ministério, demitindo funcionários e vendendo imóveis, anunciou um programa de privatizações a ser financiado com títulos comprados pelos bancos e um programa de desregulamentação e liberalização da economia, reduzindo ao mínimo a intervenção do Estado na atividade econômica, eliminando as reservas de mercado e facilitando as importações. A reforma administrativa não avançou, a produção estancou e a inflação voltou a subir. O diagnóstico inicial apontou, corretamente, o ajuste fiscal duradouro, Porém, o plano pouco avançou. A passagem para a proposta ortodoxa, baseada no controle, via política monetária, da demanda interna, não conseguiu estabilizar as perspectivas de longo prazo, ao contrário, alimentou o cenário de instabilidade do período final do governo Sarney, agravado com a recessão.
O Plano Collor II define uma série de medidas específicas visando enfrentar