Planejamento
Métodos:
O planejamento pelo método CENDES-OPAS é normativo e feito por um agente externo, gestores de nível central, desconsiderando os outros atores que estão diretamente envolvidos com a ação. Não há interesses e forças diferentes e, portanto não gera conflitos de opiniões. Torna-se uma prática economicista e tecnocrática onde as prioridades pautam-se pela maior magnitude, vulnerabilidade e transcendência do evento assim como o menor custo da intervenção proposta.
Esse método foi proposto para atrair investimentos externos na América Latina com a formulação de planos integrados de desenvolvimento econômico e social na década de 60 e meados da de 70.
No final dos anos 70 começou a ocorrer críticas e fracassos a esse método que se fundamentava em causalidade simples entre ações e resultados e entre variáveis e saúde. A América Latina tinha muitos governos autoritários que vivenciavam uma crise de governabilidade. Neste cenário surgiu o planejamento estratégico onde o planejador é um ator social inserido no processo e coexiste com outros atores, assim, aparecem vários diagnósticos e soluções diferentes para os problemas. Há um poder compartilhado entre o social, técnico e político.
Objetivos:
Para que ocorra um planejamento as necessidades devem estar bem claras e ser possível saná-las, norteando as ações para a concretização do objetivo do plano.
No texto de Chorny, quando ele coloca a situação onde o plano é o fim e não o meio, parece-me que esse planejador está distante da situação ao qual ele se destina. Torna-se um plano simplesmente normativo feito por um ator externo burocrático afastado da realidade da situação.
No segundo caso não há a definição de prioridades e o plano torna-se impossível de ser realizado pois se perde os objetivos principais. O planejamento se resume ao diagnóstico da situação e, não tendo uma imagem-objetivo, o processo não prossegue.
Planejando:
Depois do diagnóstico da situação é necessário