religiosidade

Colégio estadual vereador Luiz de Almeida.
Anápolis, 26 de novembro de 2014.
Aluno: Abner Carlos e Renata Christina. 8ª "c".
Professor: Fernando s.

O CATOLICISMO E A HISTÓRIA DE ANÁPOLIS

Catedral Bom Jesus (Foto :SECOM)
Foge aos registros reais o início do catolicismo em Anápolis. O que se sabe é que os moradores de fazendas realizavam novenas e orações em casa de Manoel Rodrigues dos Santos, fazendeiro morador da cabeceira do Ribeirão das Antas. Em 1870, Gomes de Souza Ramos resolve erigir a capela dedicada a N. Sra. de Santana. Para tanto, já a 25 de abril daquele mesmo ano, obtivera de fazendeiros a doação de uma gleba de terra, onde fez a capela muito rústica que ficou pronta no ano seguinte. Esta doação foi o primeiro documento histórico da futura Anápolis. Em torno da capela inúmeras pessoas construíram casas e o lugar tomou a denominação de Santana das Antas, assim referido por moradores e viajantes. É o começo de Anápolis firmado na fé da Igreja Católica Apostólica Romana. Outra narrativa conta que a mãe de Gomes de Souza Ramos, a fazendeira Ana das Dores Almeida, viajava de Jaraguá para Bonfim, no ano de 1860. Ao parar na Fazenda das Antas para descanso, uma das mulas da tropa desgarrou-se. Era importante que se encontrasse o animal, pois sobre seus lombos estava o alforje com carga preciosa para D. Ana: a imagem de Santana, da qual a fazendeira era devota. Depois de encontrada, não havia quem fizesse a alimária se mover. D. Ana interpretou que “a santa desejava permanecer naquele lugar”. E assim, prometeu que se o animal prosseguisse, mandaria construir ali uma capela e doaria a imagem para nela permanecer. Há quem diga que Gomes de Souza Ramos cumpriu os desígnios de sua mãe. A imagem que pertenceu à mãe de Gomes de Souza Ramos ficou por muito tempo em lugar desconhecido. Mais tarde foi encontrada em Pirenópolis. Hoje é guardada na igreja que leva o seu nome e pode ser vista anualmente