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No empresariado, de diversos setores, prosperavam as famílias Guinle, Matarazzo, Crespi e muitas outras de origens não-brasileiras. As multinacionais eram a cereja do bolo. Consequentemente, praticamente todos os investimentos feitos durante esta época, tinham ideais administrativos alinhados com as filosofias capitalistas que já eram praticadas em outros países de “primeiro mundo”, em especial nos Estados Unidos. As oportunidades sempre eram aproveitadas por quem já dispunha de algum capital. Como os autores bem colocam, “um ou outro chegou a pensar no Brasil, não apenas como um porto seguro para ganhar rapidamente dinheiro, ou no povo só como mão-de-obra a ser explorada intensivamente”. É neste mesmo período que a publicidade no mundo começa se expandir e os profissionais começam a se especializar também no Brasil, todos de acordo com os padrões norte-americanos.
O “valor do progresso foi sempre, entre nós, a da imitação dos padrões de consumo e dos estilos de vida reinantes nos países ‘desenvolvidos’. (…) Foi essa preocupação ou temor do brasileiro