Planejamento urbano de acordo com lefebvre
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De acordo com Lefebvre na sociedade houve um ponto de inflexão entre a Cidade Medieval e a Cidade Mercantil, no Brasil esse ponto de inflexão aconteceu na origem política onde a característica urbana das cidades como conhecemos hoje realmente aconteceu. A vinda das indústrias para as capitais causando a implosão dos grandes centros e a explosão da periferia ajudou o tecido urbano brasileiro, principalmente de São Paulo a se desenvolver. O nacionalismo da Era Vargas foi substituído pelo desenvolvimentismo de “JK”, este atraindo capital estrangeiro e estimulando o capital nacional, implantou indústrias, ampliou serviços de infraestrutura, como transporte e fornecimento de energia elétrica entre outros. A cidade se sobrepôs ao campo, causando a implosão e explosão nos grandes centros como mencionado no parágrafo anterior, a partir dos anos 70 (setenta) houve a integração de vários espaços regionais onde o tecido urbano como conhecido atualmente já ocorria por quase todo território nacional. Com todo o desenvolvimento acontecendo nas grandes cidades houve o fenômeno chamado de êxodo rural, onde o deslocamento das pessoas da zona rural para zona urbana era intenso e contínuo. Os principais motivos desse deslocamento era a busca de empregos, a fuga dos desastres naturais como enchentes e secas, e a necessidade de melhor infraestrutura. O campo sofreu com a migração da população local, houve a diminuição de arrecadação de impostos, a produção agrícola que até pouco tempo estava “a todo vapor” teve uma queda e muitos municípios que antes sobreviviam dessa produção chegaram a deixar de existir. Os efeitos da migração do campo para a cidade estão visíveis até hoje, uma grande concentração de pessoas em um local, a infraestrutura existe, porém não é o suficiente, a poluição nos centros, o preço da moradia perto das indústrias e nos bairros onde a infraestrutura é melhor, etc. Alguns municípios vizinhos a capital paulista deram anistia tributária para algumas empresas voltarem