planejamento gestão e controle
Na construção de edificações no Brasil, apesar do avanço tecnológico que esse ramo industrial apresentou nos últimos anos, ainda é prática comum em empresas de pequeno porte o desenvolvimento de projetos sem a utilização da compatibilização das disciplinas do projeto, gerando em consequência vários fatores negativos, tais como: má qualidade da edificação, maior índice de retrabalhos, acréscimo no custo da obra. O desenvolvimento dos diversos projetos necessários para a construção do edifício deve ser visto como um investimento e não como custo extra. De acordo com o SEBRAE (1995), compatibilização define-se como uma atividade de gerenciar e integrar projetos correlatos, visando ao perfeito ajuste entre os mesmos e conduzindo para a obtenção dos padrões de controle de qualidade total de determinada obra. Na compatibilização, os projetos de diferentes especialidades são superpostos para verificar as interferências entre eles, e os problemas vão se evidenciando para que a coordenação possa agir sobre eles e soluciona-los. Além disso, ele ainda ressalta que a compatibilização funciona como uma “malha fina”, na qual os possíveis erros possam ser detectados. A falta ou adiantamento de decisões, especialmente nas etapas iniciais da fase de projeto potencializa uma grande quantidade de erros e retrabalhos para todos os agentes envolvidos, e constituir uma fonte significativa de desperdício, com reflexos negativos sobre a qualidade do produto final entregue. Ainda, afirma que existe uma preocupação em contratar todos os projetistas, ou ao menos consulta-los, na etapa de concepção inicial do empreendimento, a fim de evitar problemas futuros de incompatibilidade entre projetos. Com a verificação física, dimensional sistêmica dos projetos, reduzem-se substancialmente as falhas e surpresas durante a execução do empreendimento, aumentando