Planejamento Familiar Planejamento familiar é o controle do número de filhos e intervalos entre gestações. Tem como objetivo o bem estar da criança e do casal, pois podem escolher o momento propício para a chegada dos filhos. Para casais que não conseguem ter filhos, o ideal é se programar para métodos como a fertilização in vitro, a inseminação artificial ou a adoção de crianças. Prever as futuras despesas que terão com os filhos faz parte do planejamento familiar. Esses gastos vão desde o pré-natal até a educação escolar da criança. É por esta razão que muitos casais têm postergado a chegada do primeiro filho, preferem ter plenas condições de criá-lo e é por isso também que o número de filhos por casal tem diminuído nos últimos tempos. Nos anos 70 os casais tinham em média 5 filhos, hoje essa média caiu para 2. A falta de planejamento pode gerar problemas sociais, pois pessoas sem condições de criar os filhos muitas vezes recorrem às instituições de adoção, ao aborto, ou simplesmente os abandonam nas ruas. Famílias muito pobres acabam ficando ainda mais pobres quando tem muitos filhos, não tendo o que comer e nem o que vestir. A taxa de natalidade nas classes menos favorecidas é consideravelmente maior e é causada pela falta de prevenção e informação. A educação também é um dos fatores. Uma mulher com curso superior tem em média dois filhos, enquanto uma analfabeta tem em média cinco. Pesquisas mostram que, quanto menor o tempo de estudo da mulher mais filhos ela tende a ter. Esses fatores são agravantes da desigualdade social. O governo tem tomado providências quanto ao controle de natalidade, disponibilizando métodos anticoncepcionais gratuitamente nos postos de saúde, mas essas providências não tem sido suficientes e a taxa de natalidade continua alta.
O planejamento familiar não deve ser privilégio de classes sociais mais altas, mas sim de todas as pessoas, basta que tenham informação e conscientização da importância desse ato.
Lembre-se: O