Planejamento estratégico
*por Mara Araujo
Não se gerencia o que não se mede não se mede o que não se define, não se define o que não se entende,não há sucesso no que não se gerencia.
William Edwards Deming
Sempre que uma equipe se empenha no planejamento do futuro da sua organização, um pensamento deve permanecer e ser transversal ao longo dos trabalhos: o tamanho da responsabilidade de ser participante de um processo de reflexão, relativamente à essência da função do trabalho, da busca de sua identidade e da construção de suas responsabilidades.
E é claro e natural que aparecem angústias e incertezas, uma vez que, ao despender tempo precioso da rotina diária, percebemos estar frente ao desafio de fazer uma declaração de trabalho, declaração esta que antes de influir diretamente na execução das tarefas de cada um, deve influenciar e repercutir positivamente e diretamente nos cidadãos que em ultima instancia são afetados por nosso trabalho... Como então facilitar o processo? Como fazer com que, ao definirmos nossa declaração de futuro desejado estejamos ancorados em premissas fortes, sólidas e em possibilidades reais e nobres? Como criar uma visão estratégica na na nossa organização que atente para preceitos nobres e seja socialmente responsável e conseqüente?
Alguns pontos são relevantes para serem examinados, para que possamos desenhar a visão estratégica de forma coerente, consistente e exeqüível:
• Qual deve ser a abrangência da visão que se está desenhando?
• Ela deve ser voltada muito fortemente somente para o interior da organização?
• Ela deve ter repercussão na cidade, na sociedade?
• Nos demais órgãos do governo? Nas outras instituições públicas? Outras instituições privadas?
• No Brasil? No mundo?
Difícil decisão não é mesmo? Mas temos que tomá-la...
A pouco tempo atrás eu estava assistindo ao noticiário na TV e vi que uma organização não governamental, composta por médicos estrangeiros, estava em Belo Horizonte fazendo um