Planejamento estratégico situacional
Autoria: Carlos A. G. Barreto Campello
RESUMO
As recentes transformações no mundo (globalização, nova economia) causaram alterações profundas na estrutura do ambiente empresarial, principalmente no que ser refere ao aumento da velocidade de mudanças e do aumento da concorrência. Na busca por competitividade as empresas adotaram métodos de gestão que sejam mais adequadas a esta nova realidade ambiental, dentre os quais destaca-se o trabalho de Ansoff.
Com o aprimoramento das informações detectou-se um componente importante dos custos que não depende da atuação da organização. Este componente foi denominado Custo
Brasil. É composto, basicamente, dos custos causados pela deficiência de infra-estrutura; pelos encargos, contribuições e tributos; e pelas deficiências nos sistemas educacionais e de saúde. Assim, o setor governamental reveste-se de grande importância, pois limita e restringe o nível de competência possível das empresas.
Porém, a reação e adaptação deste setor não mostra-se adequada, tonando-se um importante fator limitador à competitividade das empresas. Como um dos fatores determinantes desta baixa velocidade de reação, pode-se identificar a ausência de um processo de gestão estratégica, principalmente na esfera municipal. Dentre os diversos modelos desenvolvidos para o setor público, destaca-se o Planejamento Estratégico Situacional, proposto por Carlos Matus.
Este trabalho comparará os modelos de Matus e Ansoff e buscará mostrar que o
Planejamento Estratégico Situacional pode ser considerado como uma aplicação do modelo de
Ansoff, e que mostra-se adequado para a utilização na administração direta municipal.
INTRODUÇÃO
Nos últimos cinco anos (1994-1999) as empresas e a sociedade brasileira assistiram a mudanças radicais no seu ambiente.
O fortalecimento da globalização, associado e viabilizado pelos novos caminhos da economia - marcados pela expansão das