Planeamento e gestão estratégica
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O conceito de Justiça organizacional surge na década de 80 a partir das teorias motivacionais da equidade, numa tentativa de explicar o porquê das atitudes das pessoas em relação as decisões tomadas pelos outros que as possam afectar, embora uma das primeiras áreas de investigação tivesse sido a da análise dos processos de distribuição de benefícios e de recompensas pelas partes afectadas por uma decisão (justiça distributiva), mais tarde veio a evidenciar-se a importância também da percepção da justiça do próprio processo de decisão (justiça processual), bem como da percepção da justiça sobre os modos de relacionamento (justiça interacional);. Quando as pessoas, após escolherem uma referência e uma comparação, formulam um juízo de iniquidade, tendem a adoptar uma das seguintes estratégias: • Reduzem os seus esforços ou os seus contributos para a organização ou para a produção do bem-comum; • Alteram a qualidade dos resultados que se seguem aos seus comportamentos, por exemplo, trabalhando o mesmo mas produzindo resultados de qualidade inferior; • Alteram a sua representação de si próprias e do esforço que fazem, desenvolvendo a convicção de que são melhores do que os outros e que são injustamente tratadas; • Alteram a sua representação dos outros, desenvolvendo a convicção de que os outros actuam de forma inaceitável para obterem resultados que não merecem; • Procuram outra pessoa como referência para as suas comparações de modo a restabelecerem um estado psicológico de equilíbrio, com a intenção de se persuadirem de que a sua situação parece ser melhor do que realmente é; • Actuam para repor um estado de equidade e de justiça ou, na impossibilidade de o fazerem, procuram abandonar a situação ou a organização
Ao longo do tempo, o estudo do conflito foi sendo entendido de modos bastante diferentes, sendo que ainda hoje esses modos se repercutem no estudo actual do conflito, o que, por sua vez, se reflecte em diferentes maneiras de o reconhecer e sobretudo em