PLANALTO: GEOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL
Este trabalho tem por objetivo a definição de Planalto, tendo como foco o situado no Rio Grande do Sul. Além disso, consta também a caracterização do mesmo, informando os tipos de rochas e solos pertencentes e informações adicionais como a aplicação destes na construção civil.
2. Definição
Planaltos são estruturas de relevo com extensas superfícies planas de grande altitude em relação aos relevos vizinhos, normalmente superiores a 300 metros (FRANCISCO). Podem constituir relevos residuais ou apenas representar blocos tectônicos. No Brasil é a forma de relevo predominante, e podem ser classificados conforme a Figura 01.
3. Relevo do RS
O Rio Grande do Sul possui uma significativa diversidade topográfica e geológica, que se assemelha ao resto do Brasil, pois possui um substrato rochoso muito antigo e que há milhões de anos não sofre manifestações tectônicas expressivas. Em consequência disto temos um relevo relativamente suave (MOREIRA, 2007). As principais formas de relevo encontradas no Rio Grande do Sul são como mostra a Figura02, a Planície Costeira, a Depressão Central, o Escudo Sul-Rio-grandense e o Planalto Meridional, no qual queremos nos aprofundar.
4. Planalto Meridional
O Planalto Meridional tem extensão total de um milhão de quilômetros quadrados, sendo cerca de 50% do território gaúcho formado pelo mesmo. Foram determinantes para a formação deste planalto dois processos geológicos que ocorreram simultaneamente: o derramamento de lavas basálticas e a separação do continente Gondwana.
Há milhões de anos, derramamentos de lavas basálticas aconteceram na parte central do país. Esta lava foi trazida até uma boa parte do atual Rio Grande do Sul, formando uma linha imaginária que pode ser estendida de Torres a Sant'Ana do Livramento. O derrame vulcânico se depositou sobre os sedimentos arenosos que formavam um deserto na região, conhecido como deserto Botucatu. Estes derramamentos foram sucessivos e com intervalo