Placas tectonicas
O que a Geofísica descobriu é que a crosta terrestre é formada por várias placas que flutuam e se movimentam no substrato pastoso - astenosfera - e que possuem espessuras diferentes, de acordo com o material rochoso que as constitui. Em conseqüência desse movimento, ocorre a maior parte dos processos geológicos que se observam nas bordas das placas ou em zonas geologicamente mais frágeis.
Atualmente, essa teoria é considerada em todo o globo, pois pode explicar todos os aspectos da evolução geológica da Terra, analisando e relacionando processos como a formação de cadeias montanhosas, vulcanismo e abalos sísmicos.
A litosfera (crosta terrestre) está dividida em aproximadamente 20 placas rígidas. As placas têm uma espessura média de 30 a 40 km, sendo mais fina sob os oceanos - onde o material rochoso é mais denso - e mais espessa nos continentes, onde as rochas são menos densas. Os limites entre as placas se caracterizam como zonas de grande atividade sísmica e vulcânica.
Mapa com informações sobre as placas tectônicas existentes no mundo
Quando se formulou a teoria foram consideradas 7 grandes placas: Eurásia, Africana, Norte-americana, Sul-americana, Indo-australiana, Antártica e Pacífica. Na atualidade, estão identificadas outras placas e algumas das mais importantes são a de Nazca, a do Caribe e a das Filipinas. As demais são consideradas microplacas.
Movimento das placas tectônicas
As placas tectônicas estão em contínua renovação: criando-se pelo acréscimo de material magmático nas dorsais oceânicas, migrando lateralmente e se destruindo nas zonas de subduccão.
Assim, elas se inter-relacionam de várias formas: separando-se, chocando-se ou deslizando lateralmente. Como consequência desse movimento