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Sem um canal de interlocução com o governo centralista de D. Pedro 1º e pressionados pelas camadas populares, pela concorrência do charque do Rio Grande de São Pedro e dos comerciantes do Rio de Janeiro, comerciantes e fazendeiros da Cisplatina se uniram ao líder rebelde Lavalleja na luta pela independência da região, em 1825.
Movimento separatista
Em Buenos Aires, manifestações populares levaram o governo das Províncias Unidas do Prata a dar apoio militar ao movimento. Mas se, por um lado, o governo das Províncias Unidas temia um conflito direto com o Brasil, por outro lado a adesão ao movimento separatista da Banda Oriental abria a possibilidade de anexá-la e, posteriormente, desativar o porto de Montevideu.
Assim, Buenos Aires se transformaria na única porta de entrada de toda a região do Prata e monopolizaria todo o lucro de seu rico comércio.
O fato de ser a única monarquia das Américas fazia que o Brasil figurasse perante os governantes das repúblicas vizinhas como um agente dos interesses da Santa Aliança. Do ponto de vista da Inglaterra, isso representava um contraponto à influência dos Estados Unidos no continente, expressa pela chamada doutrina Monroe ("A América para os americanos"), de 1823.
Foi justamente essa proximidade diplomática com a Inglaterra que desencorajou um ataque de todos os demais países vizinhos contra o Império do Brasil.
Apoio inglês ao Brasil
Com pretensões sobre o comércio platino e com base na identidade entre os regimes políticos, a Inglaterra apoiava o Brasil, enquanto os Estados Unidos apoiavam as Províncias Unidas na disputa pela Banda Oriental, também com vistas sobre o mercado regional.
Esses