Pitagórica

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Escola Pitagórica Nas escolas de Pitágoras entrava-se para ser filósofo e estudar em busca da sabedoria pelo resto da vida. As escolas eram rigorosíssimas, seleccionavam os candidatos a serem admitidos e durante os primeiros anos os alunos eram obrigados ao silêncio completo apenas ouvindo e meditando na doutrina exposta pelos professores. Havia a obrigação de observar o celibato e depois de alguns anos todos os participantes da escola colocavam os seus bens em comum. Pitágoras era exigente quanto à formação ética dos alunos e dava uma altíssima importância ao estudo da matemática para a formação filosófica dos discípulos. Ao contrário dos primeiros pré-socráticos, que diziam que a substância em que consistia a natureza era a água, o infinito, o ar, o fogo, os átomos, as sementes indivisíveis ou outro qualquer elemento, os pitagóricos afirmavam que os números eram os princípios de todas as coisas. A primeira escola fundada por Pitágoras, em Crotona, no sul da Itália, teria desaparecido por um incêndio provocado em represália à tentativa feita pelo Conselho dos seus alunos de impedir a aprovação de certas leis que eles percebiam serem injustas. Na verdade, foi Pitágoras quem inventou a palavra `filósofo'. Quando certa vez haviam perguntado a Pitágoras o que era um homem sábio, Pitágoras respondeu que não existe um homem sábio. A sabedoria não é coisa dos homens. A sabedoria deve ser atribuída exclusivamente a Deus, dizia Pitágoras. O homem, no máximo, pode ser um amigo da sabedoria, isto é, um filósofo, termo que em grego significa exactamente isto, `amigo da sabedoria'. O homem pode ser no máximo um amigo da sabedoria e procurar imitar o mais possível a sabedoria que se encontra plenamente possuída apenas por Deus. De facto, a sabedoria de Deus seria, neste sentido, a contemplação intelectual de si próprio e da obra da sua criação e, quando o homem faz também isto ele de facto está procurando imitar a mente divina e não está fazendo nada mais

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