Pipa
Estratégia de marcas próprias no varejo supermercadista: um estudo comparativo entre Brasil e Inglaterra
Verônica Angélica Freitas de Paulaa*, Andrea Lago da Silvab, Éderson Luiz Piatoc a *veronica@fagen.ufu.br, UFU, Brasil b deialago@ufscar.br, UFSCar, Brasil c piato@ufscar.br, UFSCar, Brasil
Resumo
O artigo analisa as estratégias de marcas próprias especificamente para o varejo supermercadista, considerando casos de redes inglesas e brasileiras. Após a revisão de literatura, realizaram-se entrevistas semiestruturadas em seis varejistas na Inglaterra e no Brasil e dados secundários foram coletados, seguidos de análise documental e análise de conteúdo. As diferenças entre os dois países são decorrentes da estrutura do varejo, do tempo de existência das marcas próprias, de perfil e hábitos/preferências dos consumidores. Fatores relacionados a cultura, legislação, economia e a forma de construir/gerenciar o portfólio de produtos descrevem as demais diferenças. Em ambos os países há a preocupação na utilização de diferentes formatos de loja para atender segmentos de mercado distintos, percebe-se a importância de estratégias de posicionamento, segmentação, marcas, sortimento, localização, imagem, ambiente de loja e composto de marketing, além da preocupação com seleção e avaliação de fornecedores de marcas próprias. Implicações incluem sugestões para varejistas supermercadistas.
Palavras-chave
Marcas próprias. Varejo supermercadista. Estratégias de marca. Inglaterra. Brasil.
1. Introdução
No cenário atual torna-se difícil para as organizações construírem e manterem uma vantagem competitiva sustentável, um diferencial que lhes garanta posição de destaque em relação aos demais concorrentes no longo prazo. A adoção de estratégia de marcas próprias pode ser um diferencial para o varejo supermercadista. As marcas próprias conquistaram seu espaço no mercado tão logo as